segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sabe o que eu faço?
Às vezes não funciono só para derrubar a noitada dela!
É que tenho dispositivos que inibem o gosto da pasta dental.
Mas hoje não foi preciso. Está com dor de garganta (de novo). E aquelas olheiras de noites mal dormidas. Pobre espelho. Espero que encontre o rapaz bonito do corredor. Dos olhos verdes. Que a transportam para algum lugar em que se possa estar a sós. Mas duvido que se saísse bem. Eu fico no banheiro onde se guardam utensílios da satisfação e asseguro que por aqui nada disso entrou até hoje. Mas certas noites, em que quase amanhece feliz e sozinha, rouba a minha capa protetora e só devolve depois do almoço...

2 comentários:

Fellipe Fernandes disse...

Clarice,
começo a achar que não vou muito com a sua cara. Mas isso pra mim dá igual. No entanto, fica avisada: uma gengiva machucada da senhorita, eu te mergulho no vaso sanitário do banheiro da estação rodoviária do tietê. Isso não é uma ameaça. É um aviso. Que fique claro.

Antonio Carlos de Almeida Campos disse...

Também torço, como Clarice, pelo rapaz de olhos verdes do corredor, mesmo que um dia você pense que não combina com você!!! Olhos verdes são muitos olhos, você diria...mas erra, um par deles deve ser só para os teus!!! Guarda o que foi amendoado para as memórias afetivas do paladar - ou do olfato, ou do tato...são tantas??? Então...por que não guardá-las??? Senão elas se vão...e se tornem "se foram"... mas também guarda melhor o que virá: melhor!!!